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2.
Rev. méd. Paraná ; 52(1/2): 21-3, 1995.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-152340

ABSTRACT

Investigando-se como e quando a hanseníase foi introduzida no Brasil, verifica-se que a moléstia jamais foi descrita pelos navegadores ou pelos padres que vieram catequizar os silvícolas. Há inúmeros argumentos a favor da ausência da hanseníase entre os índios. Tem-se considerado o elemento europeu como uma das causas do aparecimento da hanseníase no país, introduzindo a doença provavelmente por diversos pontos da costa brasileira. Aqui, a moléstia deve ter trilhado a rota da colonizaçäo e transmitida pelo contágio. A introduçäo do elemento africano, sob o regime de escravidäo, segundo a maioria dos estudiosos, deve ter representado papel importante na origem da hanseníase no Brasil. Porém, alguns autores argumentam que nenhum comprador de escravos, quando se tratava do próprio interesse, haveria de aceitar em sua casa, lavoura ou engenho, um negro em que a doença se manifestasse. Há mais concordância entre os autores em atribuir a origem da hanseníase aos portugueses. Näo falta base histórica a esta afirmaçäo: enquanto a doença se extinguira no continente no século XVI, época da primeira colonizaçäo deste país, ela existia na Ilha da Madeira, nas Indias Portuguesas, nos Açores e nas possessöes marroquinas, de onde vinham os colonos, dentre os quais, certamente, muitos doentes de hanseníase


Subject(s)
Mycobacterium leprae/classification , Granulomatous Disease, Chronic/history , Leprosy/history , Mycobacterium leprae , Granulomatous Disease, Chronic/classification , Granulomatous Disease, Chronic/diagnosis , Granulomatous Disease, Chronic/epidemiology , Leprosy/epidemiology , Leprosy/transmission
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